POR AMAR ELOS
Sou de alar os alaridos
de ler retratos falados
e também de dar ouvidos
a emudecidos brados
Por amar elos perdidos
e livros amarelados
amo livrar dos olvidos
versos desmemoriados
Tanto faz se faz sentido. . .
‘Sempre há Sol no céu nublado’
e o poema . . . nunca lido
continua iluminado
Seja cinza ou colorido
Dorido ou hilarizado
Desprezado ou aplaudido
Todo poema é ‘um achado’
-mesmo aquele meu . . . perdido
e nunca, nunca mais reencontrado-.
PAULO MIRANDA BARRETO
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Ah, que lindeza, Paulo!
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Gosto de como teus poemas abusam das redondilhas maiores. Sagaz!
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Aliás, singular: *da redondilha maior
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