LOUCO VARRIDO
Louco varrido pra baixo
de um tapete voador
Eu acho que só me acho
quando me perco de amor. . .
Quando te vejo e me encaixo
no teu facho abrasador
E voo acima e abaixo
de ti . . . sob o cobertor
Louco varrido pra baixo
de um tapete voador
Acho até que o teu relaxo
é um capricho encantador!
Louco demais . . . sou ao menos
mais feliz e mais audaz
do que os outros ‘mais amenos’
ou que os ‘serenos demais’
Alço-me ao plano dos plenos
(menos cego e mais sagaz)
acenando sem acenos!
devorando canibais!
Louco varrido pra baixo
de um tapete voador
Eu acho que só me acho
quando me encho de amor. . .
Ou quando apago o teu facho
sem vergonha e com fervor
E sorvo a raspa do tacho
solto o bicho . . . e beijo a flor!
PAULO MIRANDA BARRETO
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.