Á MEUS PAIS
(Maria José Barreto e Emanoel Miranda Barreto)
É só lembrar um pouquinho
e uma lágrima já cai. . .
Que falta faz minha mãe!
Que falta faz o meu pai!
Minha mãe. . .quanto carinho!
Quanto amor! (e dor, sem ai).
Só de lembra-la um pouquinho,
uma lágrima já cai.
Nunca me deixou sozinho. . .
Protegeu-me até demais!
Acolchoou meu caminho
com mimos, cuidado e paz!
Meu pai, “menino velhinho”. . .
O meu Lama, o meu Dalai!
Só de lembra-lo um pouquinho,
uma lágrima já cai.
Frágil como um passarinho. . .
Bravo como um Samurai. . .
Foi meu pão e foi meu vinho. . .
Foi meu Baobá Bonsai.
Nenhuma farpa ou espinho!
Nunca, nada foi capaz
de arrancar o amor do ninho
construído por meus pais.
Nem vento, nem torvelinho,
tempestades, vendavais,
nada balançava o ninho
da harmonia dos meus pais. . .
Não sou mais pequenininho. . .
Longe minha idade vai. . .
E eu não te esqueço mamãe.
E eu não te esqueço papai.
Quem me dera, um bocadinho,
só um bocadinho mais
estar dos meus pais pertinho. . .
Que falta fazem meus pais!
É só lembrar um pouquinho
e uma lágrima já cai. . .
Como eu te amo, mamãe!
Como eu te amo, meu pai!
Paulo Miranda Barreto 05/03/2015
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
Muito Lindo ! AdoRei ! PaRabéns !
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Muitíssimo obrigado!!!!
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Muito obrigado, Regina Cury!!!!
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